
Numa conversa descontraída, o representante da Alpine orgulha- se de ser um dos naming sponsors do Corporate Padel League e explicou o porquê da aposta nesta modalidade.
O desporto, tal como o setor automóvel, exige competitividade, performance e capacidade de inovação. Vê semelhanças entre o padel e os desafios da indústria automóvel?
A Alpine em si é uma marca com ADN desportivo. Ela nasceu na competição automóvel — foi, por exemplo, a primeira marca a ser campeã do mundo de Ralis, em 1973 — e ainda hoje está presente no Campeonato do Mundo de Fórmula 1 com equipa própria. É patrocinadora do Arturo Coello, número um mundial do padel. O ADN da Alpine é a competição e a excelência. Portanto, há um paralelismo natural entre esta competição de padel e a nossa marca.
O padel tem crescido exponencialmente em Portugal e em todo o mundo. O que levou a Alpine a investir nesta modalidade?
A Alpine tem um percurso muito próprio. Depois de um hiato, regressou recentemente com um novo automóvel e agora com uma estratégia de expansão muito ambiciosa. Queremos estar onde estão as pessoas para criar ligação e despertar paixão. E o padel é o sítio certo: é um desporto em crescimento, inclusivo, vivido de forma vibrante. Nós somos uma marca de emoção e o padel é emoção pura. Esta ligação da Alpine ao padel, enquanto marca com ADN desportivo, contribui para reforçar a vossa estratégia de posicionamento em Portugal? Sem dúvida. As pessoas associam a Alpine à competição — veem-nos na Fórmula 1, em Le Mans — e agora também nos veem no padel. Estar aqui aproxima-nos delas. Faz- -nos ser vistos como uma marca cool que gosta do desporto e marca presença. Isso gera reconhecimento e empatia genuína.
Participaram também enquanto equipa. Como correu a vossa prestação?
Fomos logo eliminados na primeira ronda! (Risos) Mas faz parte. O importante é participar, criar espírito de equipa e promover o convívio. Este torneio foi ótimo para isso: juntou colegas que nunca tinham jogado juntos, ajudou-nos a conhecermo- nos melhor e reforçou laços. Essa é uma das grandes vantagens de uma liga corporate. O padel tem essa componente social muito forte.
Na sua opinião, o que é preciso para uma empresa ser campeã nacional de padel?
Diria que é um cocktail de sorte e talento. O nível é muito elevado e depende muito dos colaboradores que compõem a equipa. Há empresas com jogadores que treinam a sério, quase como profissionais, e isso faz diferença. É preciso uma base larga e muita qualidade no topo — e claro, espírito de equipa.
A Alpine considera este tipo de iniciativas um sucesso?
Basta olhar à volta para perceber o sucesso: a energia, a quantidade de pessoas e o número de empresas. É exatamente por isso que nos associamos a este projeto — pela vertente competitiva e desportiva, que faz parte do ADN da Alpine, e pela oportunidade de dar a conhecer a marca a tantas pessoas. O sucesso foi garantido e estamos muito satisfeitos.
