
A CTT e Alpine Corporate Padel League prossegue o périplo por todo o país e, depois de arrancar no Algarve, cumpriu nos últimos dias a segunda etapa regional no Porto. O D’Ouro Padel foi novamente o palco escolhido para a etapa da Invicta, onde foi dado outro grande passo rumo à finalíssima de Lisboa, com a qualificação de mais quatro equipas pelo quadro A e duas pelo quadro B. Boavista e Betina Têxteis estiveram em evidência durante o fim de semana passado, ao conseguirem pôr, tanto os respetivos plantéis femininos como os masculinos, na lista dos que carimbaram o passaporte para a decisão pela via principal.
A Allcost, em contrapartida, preencheu as duas vagas existentes do quadro secundário e garantiu que estará também representada na finalíssima que se vai realizar entre 3 e 5 de outubro.
De entre as 18 equipas inscritas, das quais 14 entraram para a vertente masculina e quatro para a feminina, só seis prevaleceram, num total de três empresas. Pelo caminho, houve muita e boa competição a encher os courts do D’Ouro Padel, com o espírito de rivalidade sadia que caracteriza esta festa empresarial.
Evento foi “o máximo”
No final, o balanço não podia ser mais positivo. Agora, é hora de pôr os olhos no troféu. “A nossa perspetiva para a finalíssima é ganhar. Mas também esperamos divertir-nos”, referiu Ana Coelho, capitã da equipa feminina do Boavista, para quem o evento foi “o máximo”. Opinião partilhada por Ana Sousa, líder da Betina Têxteis. “O balanço da nossa participação é muito positivo. Viemos para ser apuradas e conseguimos. Objetivo cumprido. A iniciativa é de louvar. Agora é continuar o nosso bom trabalho, jogarmos juntas. Se chegarmos à final, perfeito”, apontou.
Do lado masculino, as equipas apuradas foram também as do Boavista e da Betina Têxteis e as ambições para Lisboa são as mesmas. “Tentámos construir uma equipa sólida para conseguirmos apurar-nos. Sabíamos da exigência, mas felizmente conseguimos. É um orgulho para nós. Vamos à finalíssima, que vai juntar as melhores equipas do país e vamos preparar-nos da melhor forma para defendermos bem as nossas cores e representar bem o norte”, prometeu José Moreira, capitão do Boavista.

A equipa Betina Têxteis masculinos foi apurada
A luta, porém, promete ser dura e uma das equipas que tudo fará para complicar a vida aos axadrezados é a Betina Têxteis, a outra apurada da etapa nortenha. “Vamos tentar dar tudo na finalíssima para chegarmos a Lisboa e darmos cabo deles”, disse Rúben Jorge, capitão da empresa de Leiria, que ruma à capital com altas ambições e com a certeza de que a etapa do Porto foi uma experiência para lembrar.
Por outro lado, a Allcost marcará presença na decisão como uma das empresas que se apuraram pelo quadro B. Rita Ribeiro, capitã da equipa feminina, queria mais, mas não esconde o orgulho de poder ir novamente a Lisboa. “É mais um ano em que vamos lá. É aproveitar ao máximo”, referiu, antes de deixar uma nota positiva à organização, que “melhora de ano para ano”. Marco Lobo, capitão da equipa masculina da Allcost, partilha da mesma opinião. “Agora para Lisboa não há grandes expectativas. Vamos usufruir e conviver”, garantiu. Quanto à organização, diz, foi totalmente “do agrado de todos”.
CTT e Alpine falam em aposta ganha
As palavras de elogio que as equipas dirigiram à organização da etapa do Porto não podiam ser mais bem recebidas da parte dos patrocinadores. “Este é um torneio com muito sucesso que está a percorrer todo o país, o que nos dá a possibilidade de conviver com muitas pessoas de várias partes. E vê-se que está bem organizado, o que nos ajuda à imagem que queremos ter de empresa organizada, que olha para o futuro de forma estruturada e bastante rigorosa. Esta prova está a ser uma boa embaixadora da imagem que queremos”, apontou Victor Esteves, diretor comercial das empresas norte do grupo CTT, destacando também o padel como veículo importante para uma nova proximidade entre empresas, clientes e colaboradores.

Victor Esteves, diretor comercial das empresas norte do grupo CTT
“O padel é um desporto que tem vindo a ganhar popularidade em Portugal. Os CTT gostam de estar sempre ligados às coisas inovadoras, às pessoas, ao desporto. De alguma forma, este desporto permite-nos conviver com parceiros e clientes fora de contexto profissional. Cria uma relação mais descontraída, permite estar próximo dos que estão connosco o ano todo, mas de forma diferente”, acrescentou o representante de um dos main sponsors da competição.

A Alpine marcou presença no D’Ouro Padel com um modelo 100% elétrico a despertar a curiosidade, e dois modelos disponíveis para test-drive.
A procura por novas ferramentas para aprofundar as relações com parceiros e clientes é também uma missão da Alpine, outro dos patrocinadores principais da prova. “Para nós, Alpine, tem correspondido relativamente ao que procuramos como posicionamento da marca. A Alpine está presente nas melhores competições e com os melhores jogadores, tem uma equipa própria de Fórmula 1, está muito associada à performance. É uma oportunidade de aumentar a visibilidade da marca. É importante massificar a notoriedade da marca e o padel é um ótimo veículo”, admitiu Hugo Barbosa, Head of Communication and Public Affairs do Grupo Renault.
Próxima etapa: Lisboa
Depois da passagem pelo Porto, a CTT e Alpine Corporate Padel League está de malas feitas para rumar a Lisboa, onde irá decorrer a 3.ª etapa regional da competição. O próximo evento está agendado para o fim de semana de 9 a 11 de maio e vai decorrer no Oeiras Padel Academy.D’Ouro Padel de portas abertas para a inclusão
O proprietário do D’Ouro Padel, Duarte Félix, explica como a prática do padel está a diluir diferenças sociais na zona. Há pessoas dos bairros carenciados que também treinam ali.
Coube ao campo D’Ouro Padel a honra, mais uma vez, de albergar a etapa nortenha da Corporate Padel League. A festa voltou a animar o clube portuense durante um fim de semana inteiro e Duarte Félix,proprietário do D’Ouro Padel, não podia estar mais contente com a aposta continuada. “Este evento é uma celebração do padel e quero que seja sempre aqui”, disse Duarte Félix, dono do espaço.
Ciente do potencial agregador do desporto no geral e do padel em particular, Duarte Félix acredita que iniciativas como esta podem ser importantes para aprofundar relações entre marcas, clientes e colaboradores, o que só pode ser visto como positivo. No entanto, esta visão sobre a prática desportiva não se esgota nos eventos corporativos: tem sido, aliás, o principal motor na procura constante por uma relação mais próxima com a comunidade, principalmente com a que vive nas proximidades, que se divide entre a população mais carenciada do bairro social da Pasteleira e a elite da Foz do Porto.
As diferenças no nível de vida são acentuadas, mas a missão do D’Ouro Padel é diluí-las, de forma que não se possam notar tanto no acesso à modalidade. “Estamos numa zona fronteiriça, entre a carência social e o nível de património financeiro vasto. Estamos a tentar ser agregadores pelo desporto. Os valores são importantes. No futebol já comparticipamos alguma percentagem de mensalidades de pessoas carenciadas, estamos a tentar transferir para o padel para terem acesso a outros desportos neste complexo. Ao dia de hoje temos pessoas que estão no bairro social e que treinam e jogam connosco”, revelou Duarte Félix, que é também diretor financeiro da ADR Pasteleira.
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