
Dois dias de intensa competição, camaradagem e networking na ilha de São Miguel, Açores, culminaram com as quatro últimas duplas finalistas da CTT e Alpine Corporate Padel League 2025, que encerrou a fase regular no Azores Padel Club, em Ponta Delgada, nos dias 28 e 29 de junho. Nove equipas, incluindo uma que viajou de Lisboa até ao paraíso no meio do oceano Atlântico, mostraram como o padel se está a desenvolver no arquipélago, tornando-se um dos desportos com maior crescimento nos últimos anos. O torneio contou com equipas representantes das principais empresas da região, como o Grupo Bensaúde, Grupo EDA, CTT Açores, e de instituições como a Câmara de Comércio e Indústria de Ponta Delgada e os Bombeiros Voluntários de Ponta Delgada, entre outros.
No final, as equipas masculinas e femininas do Azores Padel Club, a equipa masculina da Finançor e a equipa feminina da Autatlantis Aluguer de Automóveis Lda. “ganharam” o bilhete para a finalíssima do torneio de empresas, em Lisboa, a realizar nos dias 3, 4 e 5 de outubro.

Fátima Albergaria, diretora comercial do grupo CTT nos Açores, sublinhou o excelente “convívio” proporcionado pela etapa
Três em três para o Azores Padel Club
Para a equipa masculina do Azores Padel Club, atingir a finalíssima não é uma novidade: nas três edições que se realizaram nos Açores, a formação capitaneada por João Pessanha mostrou a força açoriana e conseguiu sempre ser uma das finalistas. O antigo jogador de futebol e agora treinador do Azores Padel Club destacou um apuramento mais tranquilo. “No ano passado tivemos uma equipa de fora que era muito boa, e eles ganharam tudo. Este ano correu bem, foi um bocadinho mais acessível para nós, os jogos foram mais tranquilos, e estamos prontos para ir lá fora.” O objetivo é, refere Pessanha, melhorar o resultado do ano passado: “O objetivo é fazer melhor do que no ano passado, quando conseguimos ficar em sexto lugar. Este ano esperamos ir aos quatro primeiros classificados.”
O técnico do clube destacou o ambiente vivido nos courts do Azores Padel Club, bem como a evolução que o padel tem registado na ilha. “Foi um ambiente sempre espetacular, as pessoas divertiram-se dentro e fora do campo, quem joga e quem não joga. Apesar de haver a competição, há também esta camaradagem.”
Pedro Leite, capitão da Finançor, também destacou este lado do torneio e da modalidade, acrescentando o networking que se consegue, a jogar ou a ver jogar. Representando um dos grupos empresariais mais fortes do arquipélago, com uma vertente industrial, hoteleira e distribuição alimentar, Pedro Leite reconhece que as marcas da Finançor acabam por beneficiar da participação no CTT e Alpine Corporate Padel League. “Temos marcas que são comercializadas a nível nacional, como a bolacha Mulata ou a Moaçor, ou mesmo a nossa cadeia de hotéis Azoris, portanto, temos um conjunto de marcas que também vão acabar por beneficiar disto, e nós temos todo o gosto em participar e publicitar tudo o que for possível.”
Sobre a participação no torneio, Pedro Leite lembra que é a segunda vez que a Finançor entra, conseguindo novamente o apuramento para a finalíssima. “Já somos habitués no torneio. Este ano voltámos a ter uma boa adesão e nós voltámos a ter aqui uma equipa competitiva. Tivemos um bom desempenho e estamos agora com expectativa para a fase final em Lisboa.
”Defender os Açores e a Finançor é, agora, o objetivo com que a dupla parte para a capital. “Nós sabemos que aqui os Açores estão mais embrionários no padel, portanto, vamos pela experiência de jogar com duplas diferentes, com duplas que já jogam padel há muito tempo, e para nós é um prazer e uma experiência nova. Vamos tentar desfrutar, fazer o melhor resultado possível.”
Companheirismo e networking
Do lado feminino, as finalistas foram as equipas da Autatlantis Aluguer de Automóveis Lda. e do Azores Padel Club. Para Raquel Franco, da Autatlantis, a participação foi muito positiva: depois de já apoiarem uma equipa masculina, surgiu a hipótese de participar com uma equipa feminina e o balanço é muito positivo para esta antiga praticante de basquetebol que se iniciou no padel há apenas dois anos. “Cativou, acima de tudo, ser um desporto que não tem muitas barreiras à entrada e que também permite qualquer faixa etária. Permite jogar: as pessoas podem não jogar todas muito bem, mas pelo menos conseguem jogar. É um desporto fácil e também tem a parte social de compromisso, que é aquela que mais valorizo.”
Além da parte social, também a parte de permitir networking é realçado pela responsável pela rent-a-car açoriana. “As empresas, quando se inscrevem nos torneios, também pensam nesse mecanismo de promoção. No final do dia, também têm o intuito de promover e de ganhar aqui algum networking. Pelo menos na nossa empresa, o que eu posso dizer é que nós utilizamos também o próprio clube, temos um acordo de promoção e, de facto, a nível interno foi uma forma também de ganhar notoriedade da marca Autatlantis.
As pessoas vão conhecendo o nome, vão percebendo o que é que se faz e cria-se esse networking e esse conjunto de conhecimentos que, no final do dia, são mais valiosos nas empresas e nos negócios.”
Quanto a Maria Viveiros, capitã do Azores Padel Club, esta foi a primeira vez que conseguiu atingir o apuramento para a finalíssima, o que, para si, denota a evolução na prática da modalidade que iniciou há dois anos. Maria Viveiros entende a ida a Lisboa com muita responsabilidade. “Vamos para representar a equipa e o Azores Padel Club no continente. Vai ser uma responsabilidade. Quanto a objetivos, acima de tudo, temos o espírito de ganhar sempre que vamos a jogo, mas acima de tudo o ambiente em equipa e a entreajuda entre todas as jogadoras, acho que é o principal.”
Depois de praticar balé, a capitã do Azores Padel Club veio para a modalidade pelo convívio e ambiente que se vive no clube açoriano. “A parte social do clube é bastante marcante, existe muita interação entre as pessoas, muito convívio, e acho que é incrível. O clube também tem condições ótimas para todos, e, portanto, acho que é isso que motiva e faz que tenhamos cada vez mais vontade de praticarmos essa modalidade. Mesmo pessoas como eu, que nunca tinham jogado, nem praticado nenhum desporto, acho que puxa toda a gente, desde os mais novos aos mais velhos, é um desporto que se adapta a qualquer grupo.”
Quadro B mantém competição
Como tem sido habitual na CTT e Alpine Corporate Padel League 2025, paralelamente ao quadro principal decorre o quadro B, que permite às equipas que não se apuraram para o quadro principal continuarem em ação. Neste caso, os vencedores foram a segunda equipa da Azores Padel Clube e os lisboetas do Padel Factory by AXIANS. Do lado feminino, Carolina Costa Matos realçou uma experiência fantástica, naquela que foi a sua terceira participação no torneio corporate. “O lado desportivo é muito importante, mas poder aliar a competição ao lado social é o que mais destaco”, afirma.
Quanto a João Gomes, capitão da formação que viajou da capital, encontrou nos Açores um clube com condições muito boas, ao nível do melhor que tem encontrado em Portugal continental. “Temos é de saber gerir o clima, é muito húmido, pelo que as pessoas têm de estar em forma.”
Sobre a vinda aos Açores, explica que também se prendeu para aferir a qualidade da modalidade nas ilhas. “Acho que é importante dinamizarmos este desporto pelo país inteiro. E esse foi o nosso propósito: virmos cá para tentarmos perceber como é que está a ser a divulgação da modalidade por todo o país. Sabemos que nas grandes cidades o padel está muito dinamizado, as regiões estão a começar agora, um bocadinho mais tarde, mas acho que estão com bastante ritmo. Já têm excelentes jogadores, como se provou aqui, em que dominaram todo o torneio.”
Promover o bem-estar e as relações
Para os CTT, a participação no torneio corporate com uma equipa masculina foi o reflexo do que a empresa pretende: um convívio entre os funcionários, mas também com as empresas parceiras, como explicou Fátima Albergaria, diretora comercial da empresa postal nos Açores. “As nossas expectativas, na verdade, eram as de poder conviver e ter uma aproximação de forma diferente, que não seja institucional, com as nossas empresas, com as nossas pessoas. Todo o convívio que se viveu aqui nestes dois dias foi, sem dúvida, o que eu acho que valeu mais a pena, o ter convívio de perto com as pessoas que fazem parte dessas empresas e da associação.” A diretora comercial dos CTT nos Açores citou o adjunto do comandante dos Bombeiros de Ponta Delgada, Fernando Infante, para sintetizar o torneio: “Nós não ganhámos, mas só o ter participado neste campeonato já valeu a pena, porque nos motivou a continuar.” Fátima Albergaria realçou, ainda, a importância do torneio para aproximar a empresa dos clientes. “Os CTT têm como objetivo e valores a proximidade, o estar junto às nossas pessoas, o estar junto aos nossos clientes, porque a nossa empresa tem uma rede alargada. Aliás, a nossa empresa é conhecida por estar sempre próxima dos clientes.”

Alpine A390 GTS
A390 PERSONIFICA O ESPÍRITO ALPINE
À semelhança das etapas anteriores, a Alpine marcou presença na etapa açoriana da CTT e Alpine Corporate Padel League 2025, numa altura que coincidiu com a revelação mundial do seu novo modelo, o Alpine A390, um fastback desportivo que é o primeiro modelo da marca com cinco lugares. Ainda que se apresente num formato e dimensões inéditos para a Alpine, mantém-se fiel a um dos fundamentos da marca que é a leveza, no caso, a sensação de leveza na condução. A performance será também impressionante, uma vez que, os 470 cavalos de potência debitados por três motores 100% elétricos proporcionam-lhe realizar o sprint dos 0 aos 100 km/h em 3.9 s. Uma única obsessão guiou a criação do Alpine A390: o prazer de condução.O novo fastback desportivo da Alpine incorpora o ADN da marca e a experiência de condução empolgante do A110, em modo 100% elétrico e com maior versatilidade. Pode ser resumido da seguinte forma: um carro de corrida de fato. De recordar que o Grupo Renault foi pioneiro na mobilidade elétrica, área em que aposta de forma sistemática desde 2012, altura em que lançou um dos mais populares modelos elétricos de sempre, o Renault ZOE. Este manancial de experiência traduz-se num conhecimento de excelência que tem sido aplicado nos modelos do grupo que culminaram, por exemplo, com a recente conquista com o Alpine A390 e Renault 5 E-Tech elétrico do prémio “Car Of The Year 2025”, o mais prestigiado galardão da indústria automóvel.
A Alpine tem vindo a afirmar-se como uma marca desportiva de vanguarda, com uma estratégia clara e ambiciosa rumo à eletrificação total, apostando numa produção local e sustentável, na incorporação das mais recentes tecnologias e no contínuo desenvolvimento dos seus produtos com vista à excelência.